Nascido em Greenville, Watson aos 16 anos
matriculou-se na Furman University, em Greenville, afiliada à Igreja Batista,
disposto à tornar-se pastor. Estudou Filosofia, matemática, Latim e Grego,
planejando entrar no seminário teológico. Watson completa seu mestrado em 1899
com 21 anos de idade; coinscidentemente no ano em que sua mãe faleceu, então se
viu-se livre da promessoa em que havia feito à sua mãe, de tornar-se pastor.
Decide não ir para o seminário teológico e então matricula-se na University of
Chicago, visando um trabalho de pós graduação em Filosofia com John Dewey.
Watson
teve diversos empregos de meio período, como garçom na república, tratador de
ratos, zelador.
Aos
25 anos completa o doutorado, sendo o mais jovem na história da Universidade de
Chicago a obter o título de P.H.D.
Permaneceu
como professor na universidade por mais cinco anos. Aos 30 anos
recebe a proposta de lecionar na Johns Hopkins University, em Baltimore.
Os 12 anos que permaneceu lecionando e dirigindo o laboratório foram
considerados como os mais produtivos para a psicologia.
Em
1920, devido a certas condutas pessoais inaceitáveis à época Watson é demitido
da Johns Hopkins University,( após o escândalo do seu envolvimento com uma assistente).
Desempregado e tendo que pagar pensão para os filhos, inicia a carreira como
psicólogo aplicado ao campo da publicidade.
Após
esse ocorrido, muda-se para Nova York e, não tendo conseguido outras posições
em universidades, começa a trabalhar com marketing na J. Walter Thompson.
Entretanto, sendo amplamente conhecido como um dos grandes nomes da psicologia
da época e ganhando alguma publicidade com o trabalho com marketing, é
convidado a falar sobre diversos assuntos do cotidiano e da psicologia no rádio
e em periódicos populares, expondo, opiniões polêmicas sobre esses assuntos.
Realizou pesquisas de porta em porta, vendeu café, trabalhou como atendente
para conhecer melhor o mundo dos negócios. Até que em 3 anos ele tornou-se o
vice – presidente da agência. Em 1936, troca de agência de publicidade. Sua
aposentadoria acontece em 1945, aos 67 anos de idade.
Watson
ficou muito conhecido pela publicação do chamado "manifesto
behaviorista": um conjunto de palestras publicadas em forma de artigo em
1913 no qual defendeu o abandono da introspecção e a adoção da observação
direta do comportamento como o único método possível para uma psicologia
científica. Em 1928, Watson publicou Psychological care of the inafant and
child, em que descrevia um sistema de educação infantil regulador e
não-permissivo. O livro estava repleto de conselhos rígidos, baseados na forma
behaviorista de educar crianças. O livro transformou as práticas americanas de
educação infantil. Uma geração de crianças, inclusive as suas, foi educada
seguindo essas orientações.
Watson morre aos 80 anos, dando sua contribuição com a escola de
pensamento Behaviorista, definindo o objetivo de sua nova psicologia,
criticando o estruturalismo e o funcionalismo. Sua consideração às áreas de
psicologia aplicada tinha sempre o intuito da busca de leis gerais para
controle e previsão do comportamento. Watson buscava uma psicologia sem alma e
sem mente, livre de conceitos metalistas e métodos subjetivos, que tivesse a
capacidade de prever e controlar. Antes de morrer, Watson queimou todas as
cartas, manuscritos e anotações, jogando-as uma por uma, na lareira,
recusando-se a deixá-las para a história.
Rodrigues, Victor, et. al. John B. Watson. Disponível em: http://infpsi1.blogspot.com.br/2012/10/john-b-watson.html.
Acesso em 19 jan. 2013.
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