segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

John Broadus Watson (1878-1958)


Nascido em Greenville, Watson aos 16 anos matriculou-se na Furman University, em Greenville, afiliada à Igreja Batista, disposto à tornar-se pastor. Estudou Filosofia, matemática, Latim e Grego, planejando entrar no seminário teológico. Watson completa seu mestrado em 1899 com 21 anos de idade; coinscidentemente no ano em que sua mãe faleceu, então se viu-se livre da promessoa em que havia feito à sua mãe, de tornar-se pastor. Decide não ir para o seminário teológico e então matricula-se na University of Chicago, visando um trabalho de pós graduação em Filosofia com John Dewey.

Watson teve diversos empregos de meio período, como garçom na república, tratador de ratos, zelador.
Aos 25 anos completa o doutorado, sendo o mais jovem na história da Universidade de Chicago a obter o título de P.H.D.

Permaneceu como professor na universidade por mais cinco anos.  Aos 30 anos recebe a proposta de lecionar na Johns Hopkins University, em Baltimore. Os 12 anos que permaneceu lecionando e dirigindo o laboratório foram considerados como os mais produtivos para a psicologia.

Em 1920, devido a certas condutas pessoais inaceitáveis à época Watson é demitido da Johns Hopkins University,( após o escândalo do seu envolvimento com uma assistente). Desempregado e tendo que pagar pensão para os filhos, inicia a carreira como psicólogo aplicado ao campo da publicidade.

Após esse ocorrido, muda-se para Nova York e, não tendo conseguido outras posições em universidades, começa a trabalhar com marketing na J. Walter Thompson. Entretanto, sendo amplamente conhecido como um dos grandes nomes da psicologia da época e ganhando alguma publicidade com o trabalho com marketing, é convidado a falar sobre diversos assuntos do cotidiano e da psicologia no rádio e em periódicos populares, expondo, opiniões polêmicas sobre esses assuntos. Realizou pesquisas de porta em porta, vendeu café, trabalhou como atendente para conhecer melhor o mundo dos negócios. Até que em 3 anos ele tornou-se o vice – presidente da agência. Em 1936, troca de agência de publicidade. Sua aposentadoria acontece em 1945, aos 67 anos de idade.

Watson ficou muito conhecido pela publicação do chamado "manifesto behaviorista": um conjunto de palestras publicadas em forma de artigo em 1913 no qual defendeu o abandono da introspecção e a adoção da observação direta do comportamento como o único método possível para uma psicologia científica. Em 1928, Watson publicou Psychological care of the inafant and child, em que descrevia um sistema de educação infantil regulador e não-permissivo. O livro estava repleto de conselhos rígidos, baseados na forma behaviorista de educar crianças. O livro transformou as práticas americanas de educação infantil. Uma geração de crianças, inclusive as suas, foi educada seguindo essas orientações.

Watson morre aos 80 anos, dando sua contribuição com a escola de pensamento Behaviorista, definindo o objetivo de sua nova psicologia, criticando o estruturalismo e o funcionalismo. Sua consideração às áreas de psicologia aplicada tinha sempre o intuito da busca de leis gerais para controle e previsão do comportamento. Watson buscava uma psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos metalistas e métodos subjetivos, que tivesse a capacidade de prever e controlar. Antes de morrer, Watson queimou todas as cartas, manuscritos e anotações, jogando-as uma por uma, na lareira, recusando-se a deixá-las para a história. 


Rodrigues, Victor, et. al. John B. Watson. Disponível em: http://infpsi1.blogspot.com.br/2012/10/john-b-watson.html. Acesso em 19 jan. 2013.

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