Em sua coluna no Jornal a Folha de São Paulo, Rubem Alves faz uma crítica ao modelo tradicional de ensino. Ele traz para os leitores, uma escola totalmente diferente deste modelo: a escola da ponte.
Localizada em Portugal, a escola da ponte prioriza os interesses do aluno e dá direito a liberdade do aprender. É claro que esse modelo, à primeira vista, parece ser um pouco confuso, mas na verdade, é um modelo muito eficiente no que condiz com a sociedade a qual está inserida. A chave para que esta escola funcione bem é a motivação, o interesse do próprio aluno. O modelo, funciona basicamente de uma maneira que vários alunos se unem por um interesse comum e buscam um professor-orientador. Se este professor não tiver conhecimento nesta área, ele busca com o aluno, respostas para suas dúvidas, e eles aprendem juntos. O professor deixa de ser apenas o que transmite conhecimento, como na "educação bancária" e passa a interagir com os desejos de aprender do aluno.
Interessante é a ideia da escola da ponte. Uma ideia que inovou o ensino português, com certeza. E já há relatos de escolas brasileiras que aderiram a este modelo de ensino. Acredito eu que este modelo que valoriza o aluno é bom pois se criam alunos pesquisadores, alunos que buscam seu conhecimento. Mas também, há de se pensar nas más consequências que esta liberdade pode ter. Enfim, seja pelas boas ou más consequências, há muito de se pensar a fim de valorizar mais este modelo de ensino.
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